quarta-feira, 5 de maio de 2010

*Alerta para sua saúde*

Na última sexta feira (30/04), perdi minha cunhada, infelizmente ela teve um infarto, fulminante. Nada foi possivel fazer para reanimá-la.

Apesar da tristeza por sua perda, resolvi alertar sobre a hipertensão, que foi a causa de seu falecimento, ela tomava os remedio para pressão mas pelo que consta ela esquecia de tomá-los às vezes, e infelizmente numa crise de pressão alta, ela nao resistiu.
Maria Lucia, como ela se chamava tinha 51 anos e completaria 52 no proximo dia 20 de maio. Estava bem e feliz, mas num descuido que custou sua vida. Foi um choque muito grande.
*"LÚCIA, VOCÊ FARÁ MUITA FALTA"*






 Tire suas dúvidas e se cuide... hipeertensão mata e  muitas vezes nao tem sintomas.




O que é hipertensão arterial?
A pressão alta (hipertensão arterial) caracteriza-se pela presença de níveis de pressão arterial elevados associados a alterações no metabolismo do organismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular.



Considerada um dos principais fatores de risco de doença, é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio. É uma condição de causas multifatoriais que deve receber a atenção e o cuidado de todos. Atualmente observamos a ampliação e o aperfeiçoamento dos métodos de diagnóstico, de tratamento e da abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. Também é importante considerar a implementação de estratégias que visem prevenir a doença antes que ela ocorra.
ial:estudos

O que contribui para o aparecimento da hipertensão?
O aumento da pressão arterial com a idade não representa um comportamento fisiológico normal do seu organismo. A prevenção desse aumento constitui o meio mais eficiente de combater a hipertensão arterial, evitando-se as dificuldades e o elevado custo social de seu tratamento e de suas complicações.

Pesquise se em sua família existem pessoas hipertensas. Caso faça parte deste grupo, procure orientação sobre como começar a agir para dificultar o aparecimento desta característica em seu organismo.

A ocorrência de níveis elevados de pressão arterial é facilitada pelo estilo de vida: elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo consumo de álcool. Os dois últimos fatores de risco são os que mais contribuem para o desenvolvimento de peso excessivo ou obesidade, que estão diretamente relacionados à elevação da pressão arterial. O papel do teor de cálcio, magnésio e proteína da dieta na prevenção da pressão arterial ainda não está definido.

O estresse psicológico e o sedentarismo ainda aguardam provas mais definitivas de participação como fatores de risco, embora existam evidências de que sua modificação pode ser benéfica no tratamento da hipertensão arterial.

Uma vez hipertenso, o paciente deve saber como fazer para prevenir as complicações da pressão alta, como as doenças do coração e dos vasos sangüíneos. No passado, era difícil diagnosticar e controlar a pressão arterial, mas atualmente os estudos científicos já definiram que pequenas mudanças no seu dia-a-dia são capazes de tornar sua vida melhor. Basta conhecê-las e aplicá-las.

O aumento do risco cardiovascular ocorre também pela agregação de outros fatores, tais como tabagismo e dislipidemias - alterações nos níveis de colesterol e triglicérides, intolerância à glicose e diabetes melito.


O que fazer para prevenir e controlar a pressão alta?

Controle do peso
Confira o seu índice de massa corporal. Basta fazer o cálculo do seu peso em quilogramas dividido pelo quadrado da sua altura em metros. O resultado deve estar situado em um índice de massa corporal entre 20 kg/m² e 25 kg/m².

Para manter o seu peso em uma faixa de peso ideal você deve seguir uma dieta hipocalórica balanceada orientada individualmente por um nutricionista, evitando o jejum ou o uso de dietas "milagrosas", que causam mais danos ao organismo que benefícios. Esta dieta deve constituir-se de uma mudança em busca da ingestão de alimentos mais saudáveis que respeitem suas preferências.

O aumento de atividade física diária deve estar associado à mudança de hábitos alimentares. Esta prática deve ser orientada e estimulada por profissionais com treinamento específico e com prévia avaliação médica.

O uso de anorexígenos - remédios para emagrecer - não é aconselhável pelo risco de complicações cardiovasculares. Esses objetivos devem ser permanentes, evitando-se grandes e indesejáveis flutuações do peso.

A perda de peso é muito importante, mas não mais que a manutenção do peso alcançado com as mudanças de hábitos citadas acima.

Redução da ingestão de sal (cloreto de sódio)
Limitar a ingestão diária de sódio ao máximo de 2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto de sódio (uma colher de chá). Esse total deve incluir o sódio contido nos alimentos naturais e manufaturados. O sal é considerado um fator importante no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial. Sua restrição também está associada a uma redução da mortalidade por acidente vascular encefálico e regressão da hipertrofia ventricular esquerda - aumento da musculatura do ventrículo esquerdo do coração.

Na prática, devem ser evitados alimentos enlatados, conservas, embutidos e defumados. Utilizar o mínimo de sal no preparo dos alimentos, além de evitar o uso de saleiro à mesa, durante as refeições. Para que o efeito hipotensor máximo da restrição salina se manifeste, é necessário um intervalo de pelo menos 8 semanas.

Exemplos de alimentos ricos em sal:
Sal de cozinha (cloreto de sódio) e temperos industrializados;
Alimentos industrializados (ketchup, mostarda, molho shoyu, caldos concentrados);
Embutidos (salsicha, mortadela, lingüiça, presunto, salame, paio);
Conservas (picles, azeitona, aspargo, palmito);
Enlatados (extrato de tomate, milho, ervilha);
Bacalhau, carne seca, defumados;
Aditivos (glutamato monossódico) utilizados em alguns condimentos e sopas de pacote;
Queijos em geral.


Redução ou abandono da ingestão de álcool
O consumo excessivo de álcool eleva a pressão arterial, causa variações nos níveis pressóricos, aumenta a prevalência de hipertensão, é fator de risco para acidente vascular encefálico, além de ser uma das causas de resistência a medicamentos anti-hipertensivos.

Para os hipertensos do sexo masculino que fazem uso de bebida alcoólica, é aconselhável que o consumo não ultrapasse 30 ml de etanol/dia, contidos em 60 ml de bebidas destiladas (uísque, vodca, aguardente, etc.), 240 ml de vinho ou 720 ml de cerveja. Em relação às mulheres e indivíduos de baixo peso, a ingestão alcoólica não deve ultrapassar 15 ml de etanol/dia - metade do preconizado para os homens. Aos pacientes que não conseguem se enquadrar nesses limites de consumo, sugere-se o abandono do consumo de bebidas alcoólicas.

Prática regular de exercícios físicos
Praticar exercícios físicos aeróbios por um período de 30 a 45 minutos por dia, três a cinco vezes por semana é um bom começo.

O exercício físico regular reduz a pressão arterial, além de contribuir para a diminuição do peso corporal e de ter ação coadjuvante no tratamento das dislipidemias, da resistência à insulina, do abandono do tabagismo e do controle do estresse. Contribui, ainda, para a redução do risco de indivíduos normotensos desenvolverem hipertensão.

O baixo nível de condicionamento físico está associado a maior risco de óbito por doenças coronarianas e cardiovasculares em homens sadios, independentemente dos fatores de risco convencionais.

Exercícios isométricos, como levantamento de peso, não são recomendáveis para indivíduos hipertensos. Pacientes em uso de medicamentos anti-hipertensivos que interferem na freqüência cardíaca (como, por exemplo, betabloqueadores) devem ser previamente submetidos a avaliação médica.


Mude seus hábitos e viva tranqüilo
Essas medidas preventivas devem ser adotadas desde a infância. Toda a família deve participar e colaborar na melhoria da qualidade de vida. Uma vez que bons hábitos são adquiridos, fica fácil mantê-los. Controle do peso, dieta balanceada e prática de exercícios físicos regulares são medidas simples, que, quando implementadas desde fases precoces da vida, representam benefício potencial sobre o perfil de risco para doenças cardíacas e vasculares.

A presença de fatores de risco não-modificáveis, tais como homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 55 anos, parentes de primeiro grau com doença coronariana em idades prematuras (homens com menos de 55 anos e mulheres com menos de 65 anos), significa que é necessário um maior rigor no controle dos fatores de risco modificáveis.

Uma equipe de apoio com profissionais de especialidades diferentes como nutricionistas, enfermeiros, médicos e professores de educação física podem auxiliá-lo a seguir um programa preparado especialmente para você.

Também é interessante participar de grupos de hipertensos para conhecer pessoas que, na mesma situação, muitas vezes se adaptam de forma prazerosa às novas atividades. Também é uma ótima oportunidade para criar novos amigos.
 

4 comentários:

  1. Oie doladinha..que triste..vc sentirá muitas saudades..mas Deus quiz ela pertinho dele...!!! Vim te desejar uma iluminada semaninha..
    Tudo que se sonha Dá pra imaginar ...Tudo que se imagina
    Pode acontecer
    E trouxe esse mimo do dia das mães para vc !!!
    http://www.meurascunho.blogger.com.br/!dia%20das%20maes%20nadja.gif
    Beijokinhas estaladinhas

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  2. Pêsames!Ótimos texto sobre hipertensão,deixando muito claro as coisas!

    sorte!

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  3. Primeiramente, meus pêsames pela sua cunhada, algo tão derrepente e chocante, machucam agente, né?

    Mas a sua iniciativa foi óptima, parabéns!
    Sabia muito pouco a respeito dessa "bomba".

    Obrigado por isso...

    Beijinhos

    ---
    www.jehjeh.com

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  4. Olá blogueiro!

    O número de pessoas com hipertensão no Brasil aumentou de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009. A hipertensão é uma doença silenciosa e ataca todas as faixas etárias. Por isso, junte-se à campanha de combate e controle da hipertensão do Ministério da Saúde. Você pode ajudar na conscientização da população por meio do material de campanha que disponibilizamos para download. Caso se interesse, entre em contato com fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Obrigado!

    Ministério da Saúde

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